segunda-feira, 16 de junho de 2008

“Cada pessoa, uma história. Cada história, uma língua”


Em foco - Campanha “Cada pessoa, uma história. Cada história, uma língua”
No âmbito do Ano Internacional das Línguas, a UNESCO e o Museu da Pessoa lançam a campanha “Cada pessoa, uma história. Cada história, uma língua” cujo objetivo é, por meio de histórias de vida, reconhecer e valorizar o papel desempenhado pela língua materna como elemento constituinte da identidade de cada um e da sua relação com o mundo.
A UNESCO no Brasil e o Museu da Pessoa convidam todo o país a registrar suas histórias, que podem falar, por exemplo, sobre a cultura de uma região e sobre a importância da língua na sobrevivência daquela cultura, sobre a própria história da língua ou até mesmo sobre as experiências individuais de faltantes de línguas diferentes.

© UNESCO
Como participar: O Museu da Pessoa é um museu virtual de histórias de vida e sua missão é contribuir para que a história de cada pessoa seja valorizada pela sociedade. No seu site, está criado um ambiente virtual para a divulgação e inserção de histórias pelo público geral, que podem ser escritas sob a forma de textos escritos, pequenos vídeos e gravações no portal: http://www.museudapessoa.net/ ou no site www.museudapessoa.net/campanhaunesco.
As histórias serão reunidas em um banco de dados que futuramente contribuirá para formular políticas públicas que favoreçam a diversidade lingüística.

domingo, 25 de maio de 2008

Reconhecimento de faces deixa de ser utopia e vira recurso ao alcance de usuário final - 23/05/2008 - UOL Tecnologia

Reconhecimento de faces deixa de ser utopia e vira recurso ao alcance de usuário final
LÍLIAN FERREIRA | Do UOL Tecnologia

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Femme Femme Femme

Un Blog merveilleux sur les représentations des femmes dans l'art:

sexta-feira, 9 de maio de 2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Em nome do pai

Da Folha de S. Paulo, no dia 07 de maio.

Mãe viúva faz blog para que filho conheça o pai

Cristiana Guerra, 37, criou um blog para falar com o filho Francisco, quando ele tinha apenas quatro meses de idade. Depois da perda súbita do marido, aos sete meses de gravidez, a publicitária mineira precisou de força para enfrentar a angústia de perder um grande amor, ao mesmo tempo em que outro chegava. Com os textos, Cristiana quer deixar para o filho, hoje com um ano, um registro de uma memória do pai que ele nunca conheceu. O Para Francisco (www.parafrancisco.blogspot.com) recebe cerca 1.800 visitas por dia, durante a semana. "As pessoas se emocionam muito, aprendem a dar valor ao que têm hoje (família, amores), dizem que aprenderam a viver mais o momento, é impressionante", diz Cristiana. "Se não fosse a existência do meu filho e o blog, acho que eu não teria dado conta." Como várias mães, Cristiana usa a internet para falar com os filhos, sobre os filhos e, também, para trocar experiências com outras mulheres. Segundo o Pew Internet & America Life Project, nos EUA, 83% dos pais com filhos menores de idade usam a internet para se aproximar deles. No Brasil, Juliana Sampaio e Laura Guimarães estão entre as primeiras a falar sobre maternidade em blog. Elas mantêm o Mothern (www.mothern.blogspot.com) desde 2002 -e já viram os posts transformados em livro ("Mothern - Manual da Mãe Moderna", ed. Matrix), coluna em revista e seriado de TV, no canal pago GNT. "O blog surgiu da nossa vontade de compartilhar com as pessoas o nosso deslumbramento e o nosso absoluto espanto com a materninade e com todas as questões que ela traz", afirma Juliana, mãe de Alice, 7. "Sempre nos perguntamos qual é o lugar da mulher desse começo de milênio, dessa mãe numa sociedade em transformação", completa Laura, 38, mãe de Nina, 12, e Gabriela, 9. Depois de anos on-line falando sobre a experiência de ser mãe, elas começam a interagir com os rebentos. Juliana usa o MSN para falar com a filha. "É ótimo eu poder dar um suporte para ela, mesmo à distância. Outro dia cheguei em casa, e ela já tinha montado sozinha um Power Point para um trabalho da escola. Claro que a "mãe nerd" ficou to da orgulhosa." (DA)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Cientistas, seus objetos de pesquisas e tatuagens

Interessante a in(en)corporação dos objetos de pesquisa científicos pelos cientistas. Tatuagens temáticas. Não é rosto, nem nome, mas... é qualquer coisa.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Museu da Pessoa

Alguém conhece?

terça-feira, 22 de abril de 2008

Links para projetos sobre fotografia do acervo do museu Pitt Rivers em Oxford

segunda-feira, 14 de abril de 2008

domingo, 13 de abril de 2008

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Rosto de Bach



Retrato do compositor Bach ao lado de reconstrução do rosto do compositor feita pela antropóloga...


Qui, 28 Fev, 10h00
Berlim, 28 fev (EFE).- A antropóloga escocesa Caroline Wilkinson reconstruiu digitalmente o rosto do compositor alemão Johann Sebastian Bach, a pedido da Casa Museu de Bach, com sede em Eisenach (centro da Alemanha), e graças a técnicas legistas e digitais.
Os resultados de sua pesquisa, que serão apresentados na segunda-feira em Berlim, relacionam os dados obtidos de retratos, medições de seu crânio e da máscara mortuária do músico (1685-1750).
A técnica legista permitiu revelar a face do compositor como um rosto largo, testa grande, incipientes entradas no cabelo e lábios carnudos, segundo as imagens antecipadas hoje pela imprensa alemã.
Wilkinson, que usou as mesmas técnicas de reconstrução facial para descobrir os semblantes de São Nicolás e do faraó Tutancâmon, reconstruiu primeiramente o crânio de Bach para, através de um programa de informática, acrescentar músculos, cartilagens, pele e pêlos, até chegar ao resultado final.
A Casa Museu de Bach explicou que em 1894 o médico alemão Wilhelm His e o escultor Carl Ludwig Seffner tentaram reconstruir o rosto de um dos maiores gênios da música européia e mestre do barroco, a primeira tentativa médica deste tipo da história.
"Estamos ansiosos para ver como ficou finalmente o rosto", afirmou o diretor do museu, Jörg Hansen, que explicou que, embora tenha seguido um processo minucioso na recriação dos músculos e dos ossos, a cor da pele, dos olhos e do cabelo do músico continuam sendo um mistério.
Hansen explicou que nos retratos conservados de Bach algumas vezes seus olhos aparecem azuis e em outras, castanhos, enquanto no caso do cabelo os pintores se inspiraram na moda da época e tomaram como modelo o rosto pintado por Elias Gottlob Haussmann.
A Casa Museu de Bach inaugurará em 21 de março, aniversário do nascimento do compositor, a exposição "Bach no Espelho da Medicina", cuja estrela será um busto de cera que mostrará o rosto do músico reconstruído. EFE nvm/dgr SOC:SOCIEDADE-SAUDE,GENTE-CURIOSIDADES

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Duas Interessantes Exposições Online

O National Portrait Gallery dos Estados Unidos está com duas interessantes exposições online no momento:

Let Your Motto Be Resistance: African American Portraits:

http://www.npg.si.edu/exhibit/motto/index.html

RECOGNIZE! Hip Hop and Contemporary Portraiture:

http://www.npg.si.edu/exhibit/recognize/

Estas são algumas das novidades do momento do NPG junto com o Smithsonian Institute. Recomendo a visita!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

"biografia" de Cecília Meireles

escreverás meu nome com todas as letras, com todas as datas,
- e não serei eu.
repetiras o que me ouviste, o que leste de mim, e mostrarás meu retrato,
- e nada disso serei eu.
dirás coisas imaginárias, invenções sutis, engenhosas teorias,
- e continuarei ausente.
somos uma difícil unidade, de muitos instantes mínimos.
- isso seria eu.
mil fragmentos somos, em jogo misterioso, aproximamo-nos e afastamo-nos, eternamente.
- como me poderão encontrar?
novos e antigos todos os dias, transparentes e opacos, segundo o giro da luz,
- nós mesmos nos procuramos.
e por entre as circunstâncias fluímos, leves e livres como a cascata de pedras.
- que mortal nos poderia prender?

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Vidas de Entremeio

Pelo título, o trabalho do historiador norte-americano, Leo Spitzer, parece pretensioso e extremamente amplo: "Vidas de Entremeio: assimilação e marginalização na Áustria, no Brasil e na África Ocidental (1780-1945)". Contudo, a leitura deste livro não deixa de revelar um esforço dos mais interessantes de Spitzer em apreender, numa perspectiva comparada, trajetórias em diferentes contextos histórico-sociais, no sentido de analisar a experiência da marginalização de atores que vivenciaram uma inscrição precária em determinados setores dos grupos dominnates de seus respectivos lugares: ou como o autor prefere dizer, personagens cujas vidas foram percebidas como pertentecentes a "dois mundos"; sem, contudo, pertencer integralmente a nenhum deles. No Brasil, destaca a trajetória de André Rebouças,na metade do século XIX, descendete de negros escravos; na África, em Serra Leoa, de Joseph Boston May, libertado em alto mar pela esquadra imglesa, quando, ainda criança, se encontrava num navio negreiro, com destino para Salvador (Brasil). Posteiormente, apadrinhado pelo missionários ingleses, transforma-se num importante "civilizador" dos africanos à doutrina cristã; por fim, na Austria, a família judia Sweig-Brettauner, no século XIX, e seus "embaraços sociais e culturais", quando instados a se reeducarem socialmente, no sentido de dissimularem sua "judeidade". Indivpiduos e famílias que, "a despeito das evidentes diferenças societárias [e] culturais [...] todas tinham em comum importantes experiências e características, como herdeiras de um longo contato histórico entre povos de poder desigual" (p.18). Enfim, fica a dica do livro, para quem possa interessar.