O nome próprio e sua relação com o inconsciente
Cláudia Aparecida de Oliveira Leite, IEL-Unicamp
Resumo
A proposta do presente trabalho é articular o nome próprio com as formações do inconsciente, mais precisamente com os chistes, para formular de maneira singular a relação que ele estabelece com os processos inconscientes. Privilegiamos trabalhar com os chistes que utilizam nomes próprios pois, a partir destes, avançaremos na discussão sobre a função do nome próprio e sua relação com o inconsciente. Recolhemos da Lógica – Filosofia da Linguagem e da Lingüística as contribuições de alguns autores que articulam esse tema e de acordo com os mesmos, apresentamos as discussões sobre o sentido do nome próprio, seu valor referencial, seu estatuto de saturação e mesmo as modalidades de nomeação (ato de batismo, agenciamento enunciativo, etc.). Esta pesquisa contribui para as discussões sobre o tema ao demarcar que a noção de sujeito em Psicanálise nos conduz à possibilidade de considerarmos os nomes próprios de pessoa tomado em sua dupla função: de significante e de objeto.
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